"Se ela te fala assim, com tantos rodeios, é pra te seduzir e te ver buscando o sentido daquilo que você ouviria displicentemente. Se ela te fosse direta, você a rejeitaria."
Sentimental. LH
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Seaside
Olha, Marina, é pra lá que eu fujo quando quero estar com você. Veja bem naquela direção, não é lindo o lugar que eu reservei pra você? Você está por lá, todas as vezes que as ondas quebram, que o vento forte bate contra os meus cabelos... Quando os saveiros atracam perto da areia, repletos de novos pescados e esperanças nos rostos dos homens do mar. Do mar, assim como você. Eu te espero como as mulheres pesqueiras que anseiam a volta daqueles que foram lançar as redes nas salgadas águas. Mas você parece estar cada vez mais longe, tão longe, na imensidão do além-mar. É difícil amar na sua ausência.
Você lembra como esta cidade fica nesse período do ano, Marina? Tudo está em tons de cinza. O mar está agitado. Não há crianças, surfistas ou casais andando pela praia. Só há névoa, que me impede de ver a linha tênue entre o céu e o mar, tornam-se uma coisa só, tudo em cinza. Os pescadores não vão ao mar, os que vão, tardam a voltar. Chove toda tarde. Chove em mim toda tarde. São gotas salgadas, será água marinha, minha menina?
Logo chegará o verão. O meu refugio não será calmo como de costume, haverá gente por toda parte. Haverá você por toda parte? Eu escutarei o som que vem das conchas, o canto dos búzios, e isso bastará pra me fazer sorrir.
Você lembra como esta cidade fica nesse período do ano, Marina? Tudo está em tons de cinza. O mar está agitado. Não há crianças, surfistas ou casais andando pela praia. Só há névoa, que me impede de ver a linha tênue entre o céu e o mar, tornam-se uma coisa só, tudo em cinza. Os pescadores não vão ao mar, os que vão, tardam a voltar. Chove toda tarde. Chove em mim toda tarde. São gotas salgadas, será água marinha, minha menina?
Logo chegará o verão. O meu refugio não será calmo como de costume, haverá gente por toda parte. Haverá você por toda parte? Eu escutarei o som que vem das conchas, o canto dos búzios, e isso bastará pra me fazer sorrir.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Passado presente
Estranho como meus 'relacionamentos' nunca têm um ponto final. Quando aparentemente chegam ao fim, na verdade surgem vírgulas, reticências, que esperam por uma última cena, uma última frase. Os nomes ressurgem em conversas aleatórias, rostos amigos, encontros não marcados, faces em sonhos... E eles voltam à tona, de alguma maneira continuam presentes. Me mostram que estão bem perto, que fazem parte da minha vida. Não sei dizer se é o passado que não me larga, ou eu que não o largo. Será que não sou eu que espero que esse passado esteja presente, vire futuro? Dúvida ou constatação? É, eu penso no novo e nutro uma esparança longíqua de que eu possa reviver aqueles bons momentos e compartilhá-los com as mesmas companhias. Não são do tipo de lembraça que eu guardo conformada de que aquilo teve seu momento e que agora tudo está em outra combinação, em que só resta a saudade. É daquele tipo que vem na mente com besteira qualquer, que vira real, sendo devaneio.
A gente sempre espera o depois e depois deseja voltar ao como era antes...
A gente sempre espera o depois e depois deseja voltar ao como era antes...
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