Comia uma maçã vermelha, enquanto via o céu virar rio e desaguar. Sobre seu corpo o outro queimava em febre e o movimento os deixava tontos, em delírio. Como em um bom barco estavam indo e vindo, a procura de direção. Haviam largado as âncoras e não existia mais um porto.
Estava em encontro, se encantava com o por de lua de um e os raios solares que surgiam dos cabelos de outro. De risos e grilhos fizeram uma festa e celebraram o Ser mais. Trocaram, deixaram, apertaram, passaram.
A chuva que os molhou fez união, de ciranda e abraços.
domingo, 2 de junho de 2013
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