Encontrei nos teus olhos a luz
que eu esperava vir ao meu encontro
que eu buscava em cada cais de porto
Como um farol que ao mar reluz
Clareia minha vida e me conduz
Encandeia minha estrada e me faz jus
sábado, 21 de novembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Eu estou cheia de partes de um todo inacabado, é estranho como ultimamente as coisas que tento colocar no papel dificilmente passam do terceiro páragrafo. Dificilmente esse post sairá do primeiro!
Ando com mil ideias na cabeça, mas com pouca coragem de tentar escrevê-las, então, devo escolher algum retalho por aqui para publicar hoje ou por esses dias, o problema é escolher, porque além da preguiça a indecisão é um dos meus piores defeitos.
Fora a falta de disposição e os pequenos textos incompletos, estou gostando de tornar a escrever coisas minhas, coisas de minhas personagens. Eu estava em uma fase de apenas escrever dissertações ou textos argumentativos, nada muito pessoal, que eu pudesse depositar meus anseios, meus sentimentos. É bom ter esse espaço, serve como motivador.
Eu nunca fui de ter diários, todos os anos eu comprava agendas com o porpósito de organizar meus dias e escrever meus pensamentos, mas eu sempre as esquecia, não gosto muito de rotina, muito menos de descrevê-la diariamente. Mas estou afim de compartilhar certas coisas dos meus últimos dias: estou lendo Capitães da Areia, de Jorge Amado, é a primeira obrar desse autor que leio, nunca tinha tido muito interesse nos livros dele, mas estou adorando, é linda a forma que ele retrata de forma tão humana a vida dos pequenos criminosos que perambulavam pelas ruas de Salvador. Os pivetes que para outros olhos seriam seres sem sensibilidade se tornam garotos cheios de sonhos, sofrimentos, esperanças e carências.
Estou escutando Ana Cañas, consegui finalmente baixar o disco dela, o que tentava sem sucesso a semanas, ela me encanta desde o show do MADA, certamente a prefiro ao vivo. Assisti o filme Dúvida e o achei super interessante, deve ser visto, tem um ótimo roteiro e a atuação de Meryl Streep é esplêndida, assim como em Mamma Mia que é super divertido. Também vi O Nome da Rosa, que tem uma história bem legal, mas tem um tom mórbido que não me agradou, mamãe disse que o livro é bem melhor, talvez o leia.
Amanhã me apresentarei para toda escola, não estou com medo, nem com embrulho na barriga, mas fujiria se tivesse essa opção. Desejo férias, não aguento mais o ambiente escolar! Desejo praia e tudo de bom que ela me emana!
É, até que escrevi o bastante, agora vou comer os chocolates alemães que me eperam!
Ando com mil ideias na cabeça, mas com pouca coragem de tentar escrevê-las, então, devo escolher algum retalho por aqui para publicar hoje ou por esses dias, o problema é escolher, porque além da preguiça a indecisão é um dos meus piores defeitos.
Fora a falta de disposição e os pequenos textos incompletos, estou gostando de tornar a escrever coisas minhas, coisas de minhas personagens. Eu estava em uma fase de apenas escrever dissertações ou textos argumentativos, nada muito pessoal, que eu pudesse depositar meus anseios, meus sentimentos. É bom ter esse espaço, serve como motivador.
Eu nunca fui de ter diários, todos os anos eu comprava agendas com o porpósito de organizar meus dias e escrever meus pensamentos, mas eu sempre as esquecia, não gosto muito de rotina, muito menos de descrevê-la diariamente. Mas estou afim de compartilhar certas coisas dos meus últimos dias: estou lendo Capitães da Areia, de Jorge Amado, é a primeira obrar desse autor que leio, nunca tinha tido muito interesse nos livros dele, mas estou adorando, é linda a forma que ele retrata de forma tão humana a vida dos pequenos criminosos que perambulavam pelas ruas de Salvador. Os pivetes que para outros olhos seriam seres sem sensibilidade se tornam garotos cheios de sonhos, sofrimentos, esperanças e carências.
Estou escutando Ana Cañas, consegui finalmente baixar o disco dela, o que tentava sem sucesso a semanas, ela me encanta desde o show do MADA, certamente a prefiro ao vivo. Assisti o filme Dúvida e o achei super interessante, deve ser visto, tem um ótimo roteiro e a atuação de Meryl Streep é esplêndida, assim como em Mamma Mia que é super divertido. Também vi O Nome da Rosa, que tem uma história bem legal, mas tem um tom mórbido que não me agradou, mamãe disse que o livro é bem melhor, talvez o leia.
Amanhã me apresentarei para toda escola, não estou com medo, nem com embrulho na barriga, mas fujiria se tivesse essa opção. Desejo férias, não aguento mais o ambiente escolar! Desejo praia e tudo de bom que ela me emana!
É, até que escrevi o bastante, agora vou comer os chocolates alemães que me eperam!
domingo, 15 de novembro de 2009
Os olhos dela suplicavam socorro, gritavam por auxílio, eram pânico, enquanto todo o resto transmitia uma falsa paz.
Os olhos dela eram fogo, ardiam de desejo, seu corpo não vacilava, não permitia demonstrar a libido. Os olhos dela eram agressivos, gargalhavam, enquanto o riso contido.
Os olhos dela brilhavam ao vê-lo, era impossível não entender aquela mensagem subliminar. Sussurravam palavras bonitas, versos e sonhos. Os olhos dela o atiçavam como nenhum outro, eram luz no meio da escuridão.
Os olhos dela continham segredos, verdades proibidas, dificéis de desvendar. Os olhos dela falavam em uma língua cheia de mistérios. Ditavam signos entrelinhas.
Machado diria: olhos de cigana oblíqua e dissimulada. Já Antonio diria que aqueles olhos metiam mais medo que raio de sol.
Os olhos dela eram fogo, ardiam de desejo, seu corpo não vacilava, não permitia demonstrar a libido. Os olhos dela eram agressivos, gargalhavam, enquanto o riso contido.
Os olhos dela brilhavam ao vê-lo, era impossível não entender aquela mensagem subliminar. Sussurravam palavras bonitas, versos e sonhos. Os olhos dela o atiçavam como nenhum outro, eram luz no meio da escuridão.
Os olhos dela continham segredos, verdades proibidas, dificéis de desvendar. Os olhos dela falavam em uma língua cheia de mistérios. Ditavam signos entrelinhas.
Machado diria: olhos de cigana oblíqua e dissimulada. Já Antonio diria que aqueles olhos metiam mais medo que raio de sol.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Lugar Comum
Aqueles traços tão familiares, ele parecia estar ali, do seu lado, por tanto tempo. Aquela sensação clichê de que eram velhos conhecidos. Aquele Dèja vu constante.
Aquele sorriso que mais parecia um abrigo. Aquele abraço que fazia o mundo dela girar. Aqueles olhos que ele teimava em dizer que eram verdes, mas ela tinha certeza que eram cor de mel.
Aquele perfume, tão doce, que a fazia ir longe. Aquela cicatriz que ela podia encontrar em seu corpo com facilidade, mesmo estando de olhos fechados. Aqueles sinais que ela conhecia tão bem os caminhos.
Aquele sorriso que mais parecia um abrigo. Aquele abraço que fazia o mundo dela girar. Aqueles olhos que ele teimava em dizer que eram verdes, mas ela tinha certeza que eram cor de mel.
Aquele perfume, tão doce, que a fazia ir longe. Aquela cicatriz que ela podia encontrar em seu corpo com facilidade, mesmo estando de olhos fechados. Aqueles sinais que ela conhecia tão bem os caminhos.
Aquele [não] querer, mais que bem querer. Aquele êxtase, como se sempre fosse carnaval. Aquele antigo samba, que trata de amor.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Enfim, o texto aqui postado anteriormente foi escrito há um tempinho já, na minha tentativa de voltar a escrever como antes, tentativa que ainda persiste, o que explica a criação do blog!
O escolhi para ser o primeiro porque ele diz mesmo muito de mim e acho que serve como um de "apresentações". Como dito, eu crio expectativas para o novo, mas logo desisto, tenho preguiça, me canso fácil, então não esperem que essa casa pré-fabricada que estou tentando decorar dure por muito tempo!
Ah sim, estou azeda, desculpa pelas formalidades x}
O escolhi para ser o primeiro porque ele diz mesmo muito de mim e acho que serve como um de "apresentações". Como dito, eu crio expectativas para o novo, mas logo desisto, tenho preguiça, me canso fácil, então não esperem que essa casa pré-fabricada que estou tentando decorar dure por muito tempo!
Ah sim, estou azeda, desculpa pelas formalidades x}
Retrato falado
Os livros nunca terminados, os textos que nunca chegaram ao fim, os disversos cursos largados no meio, os filmes sempre deixados para um outro dia mais conveniente, que nunca chega, os diários antigos ainda em branco, as três palavras engolidas que deviam ser sempre relembradas. Acho que isso diz mais de mim, do que tudo que leio, escrevo, faço, assisto, falo.
Sou a preguiça sempre presente. A rotina incessante. Os dias corriqueiros. A fome de mundo, o medo de tudo. A saudade daquilo tudo que é desconhecido (sentimento estranho, não?).
Esse é mais um dia que eu queria ser como os Franciscos, os Agenores, Antônio, Vinícius, Renato, Amarante. Ter o dom da palavra. Ser um desses homens, que me deixam sem ar, que me fazem ir além, que me remetem a outros tempos, outros sentimentos, outros eu.
Mais um dia que eu queria ser como um dos Nelson, Mahatma, Martin, Ernesto, Henrique, Herbert... Um ativista, ser a resistência. Tentar, lutar. Não ser tão conformista, tão egoísta.
Hoje, eu acredito que amanhã mudo, que tiro o que está no lugar errado, que me coloco nos eixos. Que termino o livro guardado, ou começo um novo, é mesmo sempre bom inovar. Vou atrás do que quero, de quem eu quero por perto. Vou crer que posso, que o futuro é mesmo logo ali, e que tentar transformar esse mundo não é uma mera ilusão.
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